Geral Magé

O GAECO/MPRJ e a Polícia Civil estão executando mandados de prisão contra uma quadrilha acusada de roubar caminhões de carga em Magé.

Por Redação

03/07/2024 às 08:18:10 - Atualizado há
Foto: Divulgação

O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil, através da Delegacia de Japeri, estão executando sete mandados de prisão preventiva contra indivíduos acusados de roubar caminhões de carga em Magé, na Baixada Fluminense. Os mandados, parte da operação Quantrill, estão sendo cumpridos hoje, quarta-feira (03/07), nas cidades de Duque de Caxias, Anchieta e Guapimirim. O GAECO acusou sete homens de cometerem no mínimo cinco roubos ao longo de 2023.

De acordo com as investigações, os caminhões mais visados são os que estão equipados com o Munck, uma estrutura robusta utilizada para o içamento e transporte de cargas, que tem um alto valor de mercado. Os mandados de prisão foram emitidos a pedido do MPRJ pelo Juízo da Vara Criminal de Magé. A operação tem o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB).

Segundo a acusação, os assaltos ocorreram na Rodovia BR-493, na Rodovia Raphael de Almeida Magalhães e na Rua Luís Alberto Villas Boas Nascimento, todas em Magé. As investigações indicaram que os acusados utilizavam armas de fogo para render os motoristas e mantê-los sob controle, confinados em um carro. Durante esse tempo, o caminhão era transportado para outro local e o rastreador, caso existisse, era desativado. Isso impedia que o roubo fosse notificado à polícia ou aos proprietários dos caminhões, assegurando a eficácia do delito.

Conforme as investigações, os criminosos utilizavam uma propriedade em Mauá para ocultar caminhões roubados, desativar rastreadores e, posteriormente, alterar os veículos para evitar seu rastreamento. De acordo com a acusação, os membros do grupo se alternavam ao abordar os motoristas, possivelmente para complicar o reconhecimento e a associação com os delitos cometidos. Segundo o processo penal, o proprietário de uma borracharia em Duque de Caxias, igualmente acusado pelo GAECO/MPRJ, era o cérebro por trás das operações e dono dos veículos usados nas abordagens, que eram frequentemente substituídos para prevenir a identificação.

A Operação Quantrill foi assim denominada em referência à gangue dos irmãos Jesse e Frank James, que se tornaram notórios em 1866 por seus audaciosos assaltos a trens, carruagens e bancos, ganhando destaque nas páginas dos jornais daquele tempo. Uma alusão aos irmãos que são objeto de investigação nesta operação.

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