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Operação Élpis

MPRJ e Polícia Federal deflagram a Operação Élpis

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da FT-MA (Força Tarefa Marielle e Anderson) e do GAECO/MPRJ, em conjunto com a Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (24/07), deflagrou a Operação Élpis, em investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Foram cumpridos, com apoio da CSI/MPRJ, um mandado de prisão preventiva, em face do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, e sete mandados de busca e apreensão.

A operação conjunta é a primeira depois do encontro do Procurador-Geral de Justiça, Luciano Mattos, com o ministro da Justiça, Flávio Dino, durante o qual foi criada uma parceria para trabalhar nas investigações que têm como alvo descobrir os mandantes do duplo homicídio. Promotores e delegados federais envolvidos nas investigações darão entrevista coletiva nesta segunda-feira na Superintendência da Polícia Federal do Rio.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pelas redes sociais, comentou a operação da PF.

"Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público avançaram na investigação que apura os homicídios da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves", disse Dino, ao confirmar que foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão.

O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, foi preso novamente durante a operação.

Ele já havia sido condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas estava cumprindo a pena em regime aberto.

Maxwell é apontado como amigo de Ronnie Lessa, policial reformado acusado de efetuar os disparos contra Marielle e Anderson.

Segundo o MPRJ, Maxwell era o proprietário do carro utilizado para esconder as armas encontradas no apartamento de Ronnie Lessa, um dos principais acusados pelo assassinato.

Além disso, ele teria participado no descarte do armamento no mar.

A operação marca um importante avanço na busca por respostas, já que o atentado completou 5 anos em 2023 e ainda permanecia sem esclarecimentos sobre quem mandou matar Marielle e qual foi a motivação por trás do crime.

Apenas a primeira fase do inquérito havia sido concluída pela Polícia Civil e pelo MP, que resultou na prisão de Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio de Queiroz, acusados de envolvimento direto no assassinato.

Ronnie e Suel são amigos, e ambos estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima, aguardando julgamento pelo Tribunal do Júri.

Ainda não há data marcada para o julgamento dos acusados, mas Lessa já foi condenado por outros crimes, como comércio e tráfico internacional de armas, obstrução das investigações e destruição de provas.

Enquanto isso, o caso de Marielle Franco permanece indefinido, e a esperança de justiça se renova com a Operação Élpis, nomeada em referência à deusa grega da esperança.

Esperamos que a continuação das investigações e o desenrolar do julgamento possam trazer luz aos acontecimentos e finalmente esclarecer as circunstâncias que envolvem a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes.

A sociedade aguarda ansiosamente por justiça e por respostas, para que casos como esse não fiquem impunes e para que a memória de Marielle seja verdadeiramente honrada.

Portanto, ainda continua sem resposta: quem mandou matar Marielle Franco?

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