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Rússia organiza eleições em territórios ocupados da Ucrânia

A Rússia domina cerca de um quinto do território da Ucrânia.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet
A Rússia domina cerca de um quinto do território da Ucrânia. O país está organizando votações em Donetsk, Luhansk, Zaporizhizhia e Kherson. Rússia e Ucrânia reportam ataques aéreos maciços

Desde que a Rússia tomou territórios da Ucrânia, instalou nas áreas dominadas autoridades regionais ligadas ao governo russo.

Nesta quinta-feira (31), essas autoridades começaram eleições regionais para escolher líderes do governo de ocupação dos "novos territórios". As novas autoridades devem assumir no dia 10 de setembro.

As áreas são:

Donetsk;

Luhansk;

Zaporizhizhia;

Kherson;

Além dessas quatro, a Rússia também controla a Crimeia, que o país invadiu em 2014.

Somadas, essas regiões representam cerca de um quinto do território ucraniano.

As autoridades da Ucrânia dizem que as eleições são ilegais e que o fato de haver votação é uma evidência de que não é possível haver negociação de paz.

Até agora, o governo russo havia escolhido quem eram os governadores das áreas que ocupou –eram políticos pró-Rússia e outros líderes locais.

Todos esses chefes temporários vão concorrer nas eleições.

'Referendos' de anexação

A Rússia anunciou a anexação de várias regiões ucranianas em setembro de 2022, apesar das críticas das potências ocidentais, após uma votação de "referendos", que não foram reconhecidos pela comunidade internacional.

Quase um ano depois, a Rússia controla parcialmente estas regiões, onde os combates são intensos.

A Ucrânia iniciou uma ampla contraofensiva em uma frente de batalha que se estende por quase 1.000 quilômetros e espera concretizar um grande avanço no sul, em Zaporizhzhia.

Em várias regiões da Rússia, a população comparecerá às urnas em 10 de setembro para escolher governadores, parlamentares regionais e representantes municipais.

As eleições não terão candidatos da oposição, pois as vozes críticas ao governo foram silenciadas desde o início da ofensiva na Ucrânia.

Os opositores mais famosos do presidente Vladimir Putin estão presos ou no exílio.
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