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Tecnologia

Brasil é líder em investimentos em data centers na América Latina; cidade na Grande SP tem quinto maior complexo do planeta

A alta dos investimentos em data centers no Brasil - Reprodução/TV Globo
A alta dos investimentos em data centers no Brasil - Reprodução/TV Globo
O país é o líder no setor na América Latina, com 40% dos investimentos. A cidade de São Paulo foi apontada como um dos cinco mercados em ascensão mundial. Brasil é líder em investimentos em data centers na América Latina

O aumento da demanda de empresas que buscam a transformação digital fez o mercado de data centers explodir no Brasil. O país é o líder no setor na América Latina, com 40% dos investimentos. A cidade de São Paulo foi apontada como um dos cinco mercados em ascensão mundial.

Os chamados data centers abrigam milhares de racks e servidores que processam e armazenam dados de todo tipo de companhia - especialmente as gigantes da internet - do varejo ao setor financeiro.

O setor cresceu tanto que ficou caro demais para quase todas as empresas - e até para o governo - cuidar da sua tecnologia. A grande maioria hoje terceiriza - pagando mensalidades a provedores para manter suas operações online na nuvem.

"Nos últimos anos, o uso de data centers cresceu explosivamente - em parte por causa do uso de algoritmos que usam muitos dados, algoritmos de inteligência artificial, que processam muitos dados -, existe cada vez mais necessidade de de guardar e processar esses dados de forma segura. Então, o crescimento tem sido bastante forte", destaca Fabio Cozman - diretor do centro de inteligência artificial da USP.

São Paulo abriga o quinto maior complexo de data centers do planeta

Em Barueri, na grande São Paulo, está o quinto maior complexo de data centers do planeta. A empresa nasceu na pandemia, há apenas três anos, quando as gigantes tecnológicas, as big techs, tiveram que se expandir a toque de caixa.

"A pandemia, quando você coloca todas as variáveis que veio com ela, aliadas à soberania de dados, é uma demanda por dados estratégicos nos países localizados próximos do consumo, e esse avanço da digitalização, a gente se viu frente há uma demanda sem precedentes", destaca o CEO da Scala, Marcos Peigo.

O conglomerado já ocupa oito edifícios e até o fim da década, serão 18. Alguns prédios ainda em obras já estão reservados para clientes globais - entre eles, provedores de serviços de internet na nuvem. Não é exagero chamar isso tudo de cidade. O consumo de energia equivale ao de um município de 150 mil habitantes.

Um dos grandes desafios de um data center é evitar o aquecimento dos computadores e pra isso é preciso ter um sistema potente de refrigeradores. Só um no topo do prédio, tem capacidade de resfriar o calor gerado por 120 mil aparelhos.

A demanda pelo 5G e o salto da inteligência artificial levaram a empresa a levar a operação também para países como México e Chile, perto do pacífico e dos Estados Unidos. Uma forma de eliminar fronteiras dos negócios digitais.

"Um total de 17 sites que estão em construção ou desenvolvimento e você data centers que estão localizados no Brasil, eficientes, sustentáveis que podem prover serviços para outras regiões do mundo", pontua o CEO da Scala.

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