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Região dos Lagos

Profissionais da Educação fazem manifestação por melhores condições de trabalho em São Pedro da Aldeia

Cerca de três mil alunos foram afetados neste primeiro dia de aula após recesso de carnaval.

Professores de São Pedro da Aldeia protestam nesta segunda por melhores condições de trabalho
Professores de São Pedro da Aldeia protestam nesta segunda por melhores condições de trabalho
Os profissionais da Educação realizaram uma manifestação nesta segunda-feira (19) por melhores condições de trabalho em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio. Cerca de três mil alunos foram afetados neste primeiro dia de aula após recesso de carnaval.

Os profissionais que atuam na rede municipal, professores, merendeiras, serventes e cuidadores de aluno especial pedem a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Profissionais da Educação Básica (PCCR) em conformidade com a lei aprovada em dezembro de 2014.

De acordo com os profissionais, o PCCR deveria passar por manutenção a cada dois anos, mas isso não acontece desde 2014. Além disso, os funcionários reclamam que não existe um diálogo entre o município e os servidores.

Ao g1, o presidente do SEPE Costa do Sol, João Batista da Silva, disse que o governo contratou uma empresa chamada Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) para fazer a revisão sem a presença de nenhum funcionário administrativo e nem professor para fazer parte dessa comissão.

"O município fere o princípio da isonomia fazendo ter uma carga de trabalho ainda maior dentro dessa dinâmica de redistribuição de carga horária. O que afeta, evidentemente a vida dos nossos alunos, porque a partir do momento que se sobrecarrega um professor, é evidente que as demandas de trabalho vão prejudicar os nossos alunos", disse Tássia Simões, professora da rede municipal.

O município possui 42 unidades escolares que retornaram às atividades nesta segunda. Mas funcionários de cerca de 15 unidades participaram da manifestação. Segundo eles, algumas escolas funcionaram de forma parcial.

"Foi uma surpresa, né. Eu tenho um casal de filhos, uma menina de três anos e um menino que foi diagnosticado autista. E ele foi lá pra escola e ficou na Escola Municipal Profª Carolina NT Pinheiro, mas não tem cuidador nenhum. E, na creche, a menina não ficou, cheguei lá 07h30 e me deparei com essa situação de ter que voltar", disse Leonardo Origuela, pai de dois alunos.

Para Anderson Gonçalves, cuidador de aluno especial, os profissionais buscam uma motivação para trabalhar, mas estão sendo desmotivados tendo esse aumento na carga horária para 30 horas.

"A gente vai receber abaixo do salário mínimo porque tem um desconto previsto de 14%. Quem vem trabalhar de outro município, como vai se manter?", declara o cuidador.

Em nota, a Secretaria de Educação disse que foi feito um levantamento e constatou que as escolas funcionaram normalmente. O município não respondeu sobre a reivindicação dos professores.
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