Estudantes das escolas Firjan Senai Sesi de Macaé, no Norte Fluminense, e de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, estão participando de um torneio nacional de robótica em Brasília. O evento, que segue até este sábado (2), integra o Festival Sesi de Educação.
Mais de dois mil estudantes de outras unidades da rede Sesi e Senai, além de escolas públicas e privadas de todo o país participam da competição, que conta com a etapa nacional classificatória para o torneio mundial de robótica da First, que será realizada em abril, na cidade de Houston, nos Estados Unidos.
Alunos de escolas da Firjan Senai Sesi de várias cidades do RJ participam de torneio de robótica em Brasília
Cláudio Reis/Divulgação Firjan
Os competidores, com idades entre 9 e 19 anos, precisam encarar desafios. No caso dos alunos da Escola Firjan Sesi Macaé, a equipe Ragnarök, formada por compete na categoria FTC (First Tech Challenge), precisam construir robôs com até 19kg, que caibam em um cubo imaginário de 18 polegadas.
A caravana de Macaé é composta por dez estudantes, dois técnicos, um mentor, duas pedagogas e uma coordenadora de educação.
Maria Eduarda Goudat, de 17 anos, está na 3ª série do Ensino Médio e participa das equipes de robótica desde criança.
"Para mim, a robótica significa tudo: diversão, trabalho em equipe, nostalgia. O principal objetivo, quando se pensa em um jogo de robótica, acaba vindo à cabeça marcar pontos e ganhar. Mas, relacionado à First, principalmente à categoria FTC, é mais do que isso. É sobre adquirir experiência, conhecer novas pessoas, trabalhar em dupla e se divertir", ressalta.
O diretor de Educação da Firjan Senai Sesi, Vinicius Cardoso, explica a importância de estimular os jovens a participarem de eventos como o Festival.
"Os nossos alunos e alunas têm a oportunidade de fazer contato com estudantes de outras escolas, de formar redes de amizade e de colaboração profissional para o futuro. Além disso, o ensino da robótica é um estudo aplicado, o que estimula crianças e adolescentes a desenvolverem habilidades técnicas e socioemocionais para solução de problemas e para o trabalho colaborativo. O estudo e prática das tecnologias associadas à robótica permite que eles as desmitifiquem, que se sintam mais à vontade em suas presenças", ressalta Cardoso.
