Cidades São Pedro da Aldeia

PF faz operação contra comércio ilegal de animais marinhos ameaçados de extinção em São Pedro da Aldeia

A investigação da Operação Aquarium teve início depois que a Polícia Federal recebeu relatório de fiscalização do Ibama.

Por Ricardo Marcogé

04/04/2024 às 13:57:57 - Atualizado há
A operação contou com o apoio do ICMBio, que auxiliou na identificação das espécies - Foto: Divulgação: Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação na manhã desta quinta-feira (4) contra comercialização ilegal de animais marinhos ameaçados de extinção em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, do Rio. A investigação da "Operação Aquarium" teve início após a PF receber um relatório de fiscalização do Ibama.

O relatório apontava informações de uma vistoria realizada em carga de animais marinhos, localizada no galpão de uma companhia aérea no Aeroporto Internacional de Belém. A carga continha 22 peixes ornamentais de diversas espécies e tinha como local de embarque o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e destino final o Aeroporto de Belém.

Na ação de hoje, policiais federais da Delegacia da PF em Macaé cumprem dois mandados de busca e apreensão. Uma empresa é investigada por comercializar ilegalmente animais marinhos ameaçados de extinção.

Polícia Federal realiza Operação Aquarium contra o comércio ilegal de animais marinhos ameaçados de extinção em São Pedro da Aldeia - Foto: Divulgação: Polícia Federal

A carga havia sido comercializada pela empresa, que tem como foco a venda de peixes ornamentais para o exterior. A ação constatou que a nota fiscal apresentada pela empresa estava em desacordo com os animais na carga, dentre eles espécimes de Linckia guildingi, uma estrela-do-mar que consta na Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, que chegaram mortos em Belém.

A proprietária da empresa já havia sido investigada e indiciada em 2020 por comércio ilegal de animais marinhos ameaçados de extinção, sendo que a mesma registrou a empresa investigada e manteve a prática ilícita mesmo após o seu indiciamento.

A operação teve apoio do ICMBio, que auxiliou na identificação das espécies ameaçadas de extinção e na averiguação da procedência dos animais.

A proprietária da empresa investigada responderá pelos crimes de comércio ilegal de animais de espécie rara ou considerada ameaçada de extinção e falsidade ideológica, além de outros delitos que possam surgir no decorrer da investigação.

A Polícia Federal dará seguimento às apurações a fim de revelar outros envolvidos no esquema criminoso, bem como identificar o local de procedência dos animais ameaçados de extinção, os quais podem estar sendo capturados na Região dos Lagos.

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