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Polícia Civil deflagra a segunda etapa da 'Caminho do Cobre' no Rio e na Baixada

Foto: Divulgação / Gov. Estado RJ
Foto: Divulgação / Gov. Estado RJ

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), realizam nesta quarta-feira, dia 8, a Operação Caminho do Cobre II. O objetivo é reprimir e prevenir o comércio clandestino e receptação de materiais metálicos, sobretudo o cobre, em mais de 50 ferros-velhos localizados na capital e em municípios da Baixada Fluminense. A ação tem apoio de outros policiais do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE).

A Caminho do Cobre II visa sufocar um dos elos da cadeia criminosa de receptação de cabos de cobre e demais equipamentos, como baterias estacionárias, cabos de fibra ótica, materiais de ferrovias, geradores, transformadores e placas metálicas.

A segunda fase da operação é resultado de indícios coletados no curso de diversas investigações e da ação realizada em julho deste ano, que resultaram na expedição e no cumprimento de mandados de busca e apreensão em grandes recicladoras do estado. Neste locais, foram apreendidas toneladas de materiais desta natureza, além de computadores, smartphones, pen drives e documentos.

Os estabelecimentos comerciais que estão na mira da Polícia Civil nesta quarta-feira constituem os fornecedores das grandes recicladoras e são os primeiros a adquirirem os materiais saqueados das empresas de prestação de serviço público.

Além da fiscalização da procedência dos materiais metálicos disponíveis para o comércio de sucata, exercida pela DRF, também serão verificadas a regularidade e a observância das normas ambientais por estes estabelecimentos, assim como a existência de outros tipos de irregularidades a serem apuradas pela DPMA e pela DDSD.

O roubo desses materiais, além de afetar a continuidade da prestação de serviços essenciais, gera sérios riscos à população em geral. Quem adquire esses equipamentos provenientes de furto do patrimônio de concessionárias está sujeito a pena de dois a oito anos de reclusão, além da possibilidade de responsabilização criminal por outros delitos, aplicação de multa e interdição do estabelecimento comercial.

A primeira fase da operação Caminho do Cobre interditou cinco grandes ferros-velhos, prendeu oito pessoas e outras 20 foram conduzidas a delegacias. Houve, ainda, apreensão de um grande volume de material receptado, além de cerca de R$ 200 mil em espécie.

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