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Zelensky, da Ucrânia, diz que Vladimir Putin matado Prigozhin, o líder do Grupo Wagner

'Ele matou Prigozhin, pelo menos todos nós temos essa informação', afirmou Zelensky durante uma conferência em Kiev.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet
'Ele matou Prigozhin, pelo menos todos nós temos essa informação', afirmou Zelensky durante uma conferência em Kiev.

Autoridades russas confirmam morte de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo paramilitar Wagner

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta sexta-feira (08) que Vladimir Putin, da Rússia, matou o chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgueni Prigozhin, que morreu em um acidente de avião em agosto.

"Ele matou Prigozhin, pelo menos todos nós temos essa informação", afirmou Zelensky durante uma conferência em Kiev.

Prigozhin e outras nove pessoas estavam em uma aeronave que, na quarta-feira (23), fazia o trajeto entre Moscou e São Petesburgo, quando caiu na cidade de Tver, perto da capital da Rússia. Ainda não se sabe o que causou o acidente.

Líder do Grupo Wagner, Prigozhin foi um aliado de Putin durante anos, mas, em junho, os mercenários fizeram um motim contra os líderes das Forças Armadas da Rússia. Na ocasião, Putin afirmou ter sido traído (leia mais abaixo).

O que é o Grupo Wagner?

O Grupo Wagner foi fundado em 2014 e é composto por mercenários. Eles eram ex-soldados de elite altamente qualificados chefiados por Yevgeny Prigozhin, oligarca ligado ao Kremlin que pode estar entre os mortos de acidente aéreo.

Acredita-se que Prigozhin expandiu o Wagner, recrutando prisioneiros, civis russos e estrangeiros. Segundo estimativas, o grupo pode ter mais de 20 mil soldados lutando na Ucrânia. Por ter ligação com o Kremlin, o grupo esteve envolvido em uma ampla gama de tarefas em conflitos e guerras civis.

Uma das primeiras missões do Grupo Wagner realizou foi na península da Crimeia, quando mercenários com uniformes sem identificação ajudaram forças separatistas apoiadas pela Rússia a tomar a região. A empresa paramilitar chegou a ser alvo de sanções dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE).

Em fevereiro de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o governo Putin usou os mercenários no conflito. Contudo, contou cada vez mais com eles em batalhas importantes, como nas cidades de Bakhmut.

O Grupo Wagner já atuou na África para aumentar a segurança para mineradoras russas. Também há conhecimento sobre a presença de combatentes do Grupo Wagner na Síria.

Motim

Em junho, um motim no Grupo Wagner deixou o mundo em alerta sob o temor de uma guerra civil na Rússia. O levantamento armado dos mercenários ocorreu após queixas de Prigozhin de falta de envio de equipamentos pelo Ministério da Defesa ao grupo. Prigozhin também acusou o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização.

Após o motim, a Rússia informou que o Grupo Wagner foi dissolvido, mas há relatos de que mercenários continuam sendo recrutados e que o grupo segue atuando na Síria, na Ucrânia e em países africanos.
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