Em três anos de atuação em Petrópolis, a ONG Leny da África já qualificou profissionalmente mais de 300 jovens e adultos de comunidades da cidade. Com foco na área da beleza, as inscrições para novas turmas estão abertas para quem tem mais de 16 anos.
São 25 vagas para cada modalidade (massoterapia, design de sobrancelhas, tranças, extensão de cílios, manicure e barbearia). A capacitação ocorre em duas etapas, tem duração de quatro meses, com aulas uma vez por semana e eventos voltados para o desenvolvimento de suas funções.
As aulas são gratuitas, mas os alunos precisam adquirir um kit de camiseta e apostila, que custa uma parcela única no valor de R$ 70,00. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (24) 99982-3870.
"Após esse período de quatro meses eles são certificados. Recebem um diploma que é reconhecido dentro e fora do Brasil, graças à parceria com o Sindicato da Beleza", reforça Roberta Silva, coordenadora do projeto em Petrópolis.
Madame Machado e Vila Rica, em Itaipava; e Atílio Marotti, no Retiro; já receberam as ações sociais.
Serviço à comunidade neste sábado
A última turma de Petrópolis vai mostrar o que aprendeu em uma ação que será realizada neste sábado (14) no Quitandinha. Os serviços serão oferecidos gratuitamente para a comunidade. O atendimento será das 9h às 16h na Escola Municipal Marcelo Alencar, que fica na Avenida Amaral Peixoto, s/n.
Roberta destaca que, além de dar a oportunidade dos alunos colocarem em prática o que aprenderam, as ações nas comunidades proporcionam bem-estar aos moradores daquela região.
"Tivemos o caso de um jovem que fez o atendimento. E quando terminou, ele disse que ia sair dali e procurar um emprego porque agora ele estava apresentável. Isso levanta a autoestima da população e é muito gratificando fazer parte de um projeto desse", disse.
Capacitação Leny da África
O "Capacitação Leny da África" é uma ONG (projeto social) criada por Leny Ferreira em 2015, e tem como principal objetivo, a inserção dos jovens e adultos das comunidades do Rio de Janeiro no mercado de trabalho através de cursos profissionalizantes gratuitos.
"Em três anos trabalhando com o projeto, eu tenho visto que os alunos mudam a expectativa de vida deles com o mercado de trabalho. Porque, muitas vezes, eles chegam ali sem ter expectativa nenhuma. São mães que não têm tempo pra cuidar dos filhos em empregos que as massacram. São jovens que não tem interação no mercado de trabalho. São pessoas que chegam até com depressão pois não têm expectativa de vida. O curso tem dado outra visão de vida pra eles", conclui.
